quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Cantada, mediana e grossa


O negócio é o seguinte “mina”, sou alto, moreno, estudioso e trabalhador. Sou um cara humilde, mas devo admitir, falo muito bem e me dou muito bem em tudo.
Meu nome é Bruno, mas acho que você vai me conhecer pelo apelido, sou muito conhecido na cidade, quando chego nos lugares, as mina cresce o olho e maloqueiro paga um pau.
“Eai” vamos dar um “rolé?”.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Tempo


Talvez tudo pareça estar começando pelo meio, a conclusão vindo bem antes do argumento ou do próprio problema, mas isso ocorre devido a tudo ser tão ridículo e óbvio que chega a assustar.
Pensa-se estar tão jovem e bonito como o holocausto apertando botões e mostrando os dentes amarelos de doces e diversão, quando na verdade você esta ficando cada vez mais velho e gordo, totalmente sem prazer e nada nem ninguém parece ter poder o suficiente para parar essa grande e impiedosa bola de neve. Cada antiga novidade lhe surpreendendo com tapas certeiros, um em cada face, velhas surpresas se renovando e trazendo superadas descobertas a tona.
E é quando fica de joelhos e implora um abraço forte, só um para te fazer ficar, mas é ai que o problema aumenta, porque percebe que afastou todos, para seu bem, mas ficou só e mais uma vez foge para longe, é condenado antes do julgamento e um paredão certeiro não lhe é concedido.
Nada parece mais claro e confuso do que isso, isso é o que você sabe e sabe o que é, só não pode e nem deseja admitir que o melhor seja mesmo fogir e se obrigar a aceitar que o tempo vem, para alguns, mas vem.

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